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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mais um produto está no ápice das vendas mercadológicas: O VOTO!

Por: Carlos Andrey Alencar Chaves, Bacharel em Direito.

O voto secreto é uma das grandes conquistas do povo brasileiro, não podendo o mesmo servir como moeda de troca em prol de “favores” particulares em detrimento ao bem comum, não devemos ser egoístas, devemos ter a mente aberta e a consciência de que o voto é nossa arma mais poderosa para escolher quem irá nos representar nos diversos níveis de poder, seja na Câmara do Deputados, Senado ou na Presidência da República. Se Hoje nos deparamos com a triste realidade enfrentada pelo nosso Estado mediante a corrupção escancarada de uns que a todo custo querem chegar ao poder, não para outro fim, mas tão somente para enriquecer a si próprio e seus comparsas, devemos assumir também a responsabilidade, pois foi a maioria nós quem os colocou no poder. Nunca esta frase veio tanto a calhar como neste momento: “cada povo tem o governante que merece”. Se queremos mudança, devemos começar a mudança em nós mesmos, parar, pensar, fazer uma auto-análise, sermos coerentes e racionais, para que então possamos começar a mudança pelos nossos governantes. Não se deve pensar na recompensa imediata, como os que vendem seus votos o fazem, mas, deve-se pensar, na recompensa futura, na tranqüilidade demos o melhor de nós para o futuro de nosso Estado e nossos filhos, netos, amigos, enfim, deve-se pensar no bem comum, na melhoria para todos, pois assim é que se age quando se vive em sociedade. Se hoje nosso Estado é motivo de chacota no Brasil afora, de vergonha, de ironias, nós somos os culpados, porque nós escolhemos os que executaram as condutas vergonhosas expostas na mídia nacional, porque nem mesmo nossa mídia local nos esclarece sobre o que acontece em nossa sociedade, o que apenas evidencia nossa culpa, devemos mudar nossa mentalidade, essa cultura de que só se consegue alguma coisa se conhecermos A, B ou C. Reflita, pense mais amplamente, amplie os horizontes de sua visão, não pense só em você.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Governador do Estado do Amapá é preso!


A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (10) o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), durante a Operação Mãos Limpas. O governador é suspeito de participar de uma organização criminosa composta por servidores públicos, políticos e empresários que praticavm desvio de recursos públicos do Amapá e da União. O governador foi levado pelos agentes da PF para o quartel do Exército, em Macapá.
Foram mobilizados 600 policiais federais para cumprir 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além do Amapá, os mandados também estão sendo cumpridos no Pará, Paraíba e São Paulo. Participam da ação 60 servidores da Receita Federal e 30 da Controladoria Geral da União (CGU).
As apurações revelaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
Foi constatado que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas. Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos. 
Durante as investigações, constatou-se que o mesmo esquema era aplicado em outros órgãos públicos. Foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado do Amapá, na Assembléia Legislativa, na Prefeitura de Macapá, nas Secretarias de Estado de Justiça e Segurança Pública, de Saúde, de Inclusão e Mobilização Social, de Desporto e Lazer e no Instituto de Administração Penitenciária.
As investigações, que contaram com o auxílio da Receita Federal, da CGU e do Banco Central (BC), iniciaram-se em agosto de 2009, e se encontram sob a presidência do STJ.  Os envolvidos estão sendo investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.
 
Fonte: www.globo.com